13 junho 2007

CHAMA



Como um menino, quando acabam sua brincadeira. Assim parecia ele...

Ele a chamou de fria em pleno dia dos namorados. Ele tinha o direito de achar o que quisesse, desde que fosse real. Ela tinha o direito de ser. Era tudo, menos fria. E, se ele se propusesse a conhecê-la melhor, talvez abandonasse toda a arrogância daquele momento. Mas ela pouco se importava com ele. Apenas achou engraçado. Sorriu sozinha. Quem a conhecia sabia que gostava de brincar. Que adora músicas. Que adora cantar. Falar besteiras e viver a própria vida com delicadeza e suavidade. E que aquecia a tudo que tocava com amor.

Quem a vê não diz, mas quem a conhece - de verdade - sabe que ela tem a natureza das correntes. Que é quente nas palavras, nos gestos, nas frases, nos pensamentos e nas mensagens. Sabe que ela gosta de amarrar histórias, desatar nós, procurar objetos esquecidos no fundo dos armários do peito. Que ela sabe dizer o que vai no interior do interior do interior da gente. E, entre ventanias, é sempre Chama.

4 comentários:

  1. Anônimo12:37 PM

    Uma chama que não se apaga nem mesmo na ventania... que chama!

    Se "ele" não vê assim, quem sabe talvez, seja só chuva.

    E respondendo em tempo ainda: eu li sim o pequeno principe !

    =D

    belo blog, gostei.

    um beijo!

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  2. Pena que ele se precipitou, e não consegui enxergar todas as qualidades dela... xD

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  3. Anônimo8:33 PM

    Sou apaixonada pelos seus textos. Tenho que voltar aqui com mais calma. Não ando bem pra escrever e nem pra ler. Não consigo e concentrar bem, sei lá...ando estranha! Beijosss

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  4. Anônimo5:13 PM

    .. Beta você é sempre um show garota !!! Você é MASSA! Lindo texto.

    Beijão,

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