25 outubro 2012

Quica!

Hoje é uma dia especial. Minha Monstra completa mais uma primavera. Na vida dela isso significa mais um girassol, mais um arco-íris, mais uma festa bem colorida e divertida, mais risadas, mais loucuras, mais sinceridade e muito amor.
É assim que vejo você, minha irmã: Como o sol que ilumina a minha vida, sem o qual ela ficaria menos quente e muito, muito, muito desinteressante. A gente briga, discute, chora junto ou separado, mas também sabemos dar a mão, o ombro, os ouvidos, um dinheirinho, um abraço apertado e um monte de beijinhos.

Podem falar o que quiserem... Só sei que a minha vida sem você seria muito, muito, muito, muito incompleta. Não dá pra viver: sem a sua língua de sete metros para os meus momentos lacônicos; sem as suas piadas sobre nossos infortúnios, para que eu me lembre que toda história por mais trágica tem seu lado engraçado; sem as suas hístórias sem pé nem cabeça que se repetem a todo momento e só você não vê. 
Que Deus sempre lhe ilumine e lhe abençõe mais e mais. Eu já sou abençoada por tê-la tão perto de mim e dentro do meu coração. Ser sua irmã é uma delícia! Te amo, minha monstra!

01 outubro 2012

1+1=1

"E quando eu penso em ir embora
Você não quer me dar razão
Me diz que eu tô jogando fora
O amor que tem no coração
Eu fico disfarçando
Finjo que não sei...
Que em pouco tempo
Rola tudo outra vez"
                            Faz Tempo


"Nós somos tão diferentes". Essa frase acabou ficando na minha cabeça por muito tempo e não consegue sair. Cada lágrima que rolou ficou nesta frase e ecoou nas mais distantes lembranças de tantos momentos a dois. As nossas músicas, nossas mensagens, nossos filmes, seriados... nossas confidências. Nós não éramos tão diferentes. Será que as coisas mudam tanto no cotidiano? No feijão com arroz, algumas coisas nos incomodam e a gente se cala. Engole a seco certas palavras. Empurra goela abaixo as dores do mundo e as nossas próprias dores. As insatisfações já não podem ficar debaixo do tapete. Elas não cabem mais lá. Mas no fundo, no fundo, tudo isso dói demais de ouvir e de viver. E a gente vai colocando mais um móvel na casa, mais uma pessoa na família, mais um vinho na taça para o tempo voltar.