Houve um tempo em que deixei de ser e passei apenas a representar. Era uma pequena figura amarelada, amarrotada e que, a qualquer momento, poderia se despedaçar.
Houve um tempo em que me senti frágil. Vidro em ponta de mesa. Escada em falso. Lembrava o poema: "em que espelho ficou perdida a minha face?"
Até que um dia, olhei em volta e me descobri. Dentro de pequenos gestos e pessoas. Naquelas palavras escondidas entre os abraços, beijos e reencontros. AINDA BEM...
"Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria essa vida?
Sei lá... Sei lá..."
Vanessa da Mata - Ainda bem
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