Eu estou distante de você. Estou distante do mundo em que criamos. Estou em um mundo de adultos, no qual – algumas horas faço parte e, em outros momentos, fujo. Estou me encontrando. Porém por várias vezes já me perdi.
Você sabia que isso aconteceria. Só queria isso: me ver voar. Eu que sempre fui medrosa. Medo ao contrário:de colocar os pés no chão quando o assunto era você.
No dia em que caí dos sonhos, ainda tentei voltar ao nosso lugar. Ainda fiz outros caminhos. Ainda te dei a mão. Mas acabei entendendo que era o momento de seguir em frente.
Hoje, as folhas podem cair mas eu continuo aqui (seguindo), colocando os pés nas nuvens e no coração.
Um comentário:
Betinha! Que lindo seu texto... Assim como vc, tenho pensado muito nessa travessia outonos e primaveras. Beijos!
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