20 fevereiro 2008

Cidade dos Sonhos



Depois do sonho, acordei normalmente. De tempos em tempos, penso em tudo o que aconteceu até aqui. Penso no futuro. Mesmo sem saber se existe mesmo um futuro. Porque tem coisas que não podemos pensar. Precisamos viver. Ou já vivemos e nem sabemos disso...

Ainda penso no sonho. Vejo aquela rua tão familiar, cheia de amendoeiras. Olho para o lado. Vejo o banco do carro. Olho pro céu, pelo vidro do carro. Só consigo ver uns raios de luz por entre as folhas das árvores. Ouço o telefone tocar. A imagem. E deixo na calçada o passado. Continuo pela estrada, através das amendoeiras... na Cidade do Sonho ou dos Sonhos, onde as ruas nos levam para não sei onde.