28 julho 2006



Meu processo de paixonite aguda volta. Quase acaba. Volta de novo. Um processo. Tem horas que quero isso. Horas que não quero mais. Quem sabe, hein? Que destino é esse? Só tenho medo por que não consigo viver desse jeito. E você de que lado está? Como eu digo... um pouco confortável.

De pobre...


A gente escuta cada coisa nessa vida...
Eu odeio essa expressão: ...de pobre. Não tem coisa mais "pobre" (de espírito, principalmente!) do que alguém que usa isso. E o melhor é que, geralmente, quem usa essa frase - se acha pobre mas não quer ser. Então, as coisas ficam mais patéticas.
Ontem, escutei algo do tipo. E fiquei a imaginar, porque as pessoas são assim. Eu, lá no barzinho lindo, com boa música, com muitas pessoas interessantes ao redor, acabo ouvindo alguém na mesa dizer que não existe coisa mais pobre do que uma TV de 29 polegadas. Ai, veio logo a pergunta na mente (que não saiu porque a pessoa aqui é POBRE, mas é educadinha!): "Puxa vida, porque será que você não tem uma TV 29 na sua casa, nem uma tela de plasma de 42'', Miss Riqueza do Universo?"
Como eu detesto essas coisas. Tanto no mundo para as pessoas comentarem. Não. Algumas pessoas só comentam da vida alheia ou então, das coisas de POBRE... Grande espírito! Pequenez... de alma.

26 julho 2006

CAIXA DE EMAILS...





Engraçado... Há quem não tenha paciência para o que escrevo. Há aqueles que se identificam. Igual a você, Alfredo! Como se eu fosse da família, não é? Pois bem... Caixa de email. Hoje, vi seu email. Sim, aquele de mil tempos atrás: 09 de setembro de 2005. Tempo em que estava mudando de cidade, de realidade, de vida. Tempo de novidades. Li bem no momento em que estava saindo.
A vida é uma sucessão de acontecimentos. A gente tem oportunidades. Estamos no alto, podemos estar em baixa. Mas a bolsa de Valores da vida dá guinadas e guinadas. E a gente tem que saber entender, saber aprender com os acontecimentos, com as histórias inacabadas. Já reparou como a vida é interessante por isso? Nunca a gente termina essa interessante história.. Cheia de mistérios, suspenses, casos de amor, amizade e mil ensinamentos. Ainda bem que somos quem somos. Que sabemos disso. Porque, quando as coisas desandam, essas certezas é que nos seguram. Nos dão força para aceitar as adversidades, para continuar a vida e a gente poder se adaptar às mudanças... Eu sempre gostei de mudanças. Me trazem coisas novas. Aprendizado. Só que também podem trazer uns pedaços ruins. No meu dia, algumas coisas fogem do meu controle. Porque a gente não pode controlar a vida. Ai, me vejo amando quem não quer me amar, sofrendo por isso. Vejo que a vida nos dá e,, invariavelmente nos tira alguma coisa. E a gente tem que estar preparado para entender. Preparado para essas voltas eternas. Estarmos no topo e na base. Estarmos sempre enchendo o peito de felicidade, mesmo qdo as coisas não estejam do jeito que gostaríamos. Saber recomeçar é essencial. Mostra que somos fortes de fato.
Digo que, geralmente, nos moemtnos de crise é que sabemos quem são nossos amigos de verdade. Por mais idade que eu tenha, ainda me engano com as pessoas. Ainda tem os que se aproximam com um segundo interesse. Há os que nos descartam, ao nos tornarmos dispensáveis. Mas eu digo sempre a mim mesma: Beta, ainda bem que você está vendo isso. E dê graças a Deus por essa amizade falsa, ou falso amor tenha acabado!
Você faz diferença sim.. Lembre disso. Adoro quando chego em casa, depois de um dia cansativo, e vejo seus comentários no blog. Isso vale pra todos os que escrevem e lêem o blog, viu?!!
É muito bom quando as minhas palavras ecoam. Nessas horas, tenho a certeza de quem não estou só nesse mar de sentimentos, de sensações, de alegria, de medo, de amores loucos, de paixões que me aplacam, de desenganos com o outro, de acertos de caminhos, de falsos amigos que se vão, de outros que batem na porta do seu coração de malas e tudo!

"Stop! Look! Listen to you heart hear what it's saying" Marvin Gaye

Um beijo no seu coração. Muita luz e Paz para todos nós.

25 julho 2006

ARCO-ÍRIS!



Assim nasce o sol. A gente sente brilhar no peito. Coisas que me deixam alegre. Que me dão razão pra sorrir cada vez mais. Tirar o pé do chão tá se tornando uma coisa para poucos. Sabe por que? porque todo mundo está com medo de ser, de sofrer, de perder, de errar e ser apontado pelos outros. E as pessoas são contraditórias demais. Uma hora amam as outras, ficam desesperadas sentindo falta. Outras, a tratam como se não representassem nada. Apontam os erros, acusam, discriminam.
Mas vamos falar de coisas boas, de pessoas boas. Ando de saco cheio desse povo preconceituoso. Esse pessoal uó! Critica daqui, critica de lá. E não olha o próprio jeito de ser.
Ainda bem que tem gente boa nesse mundo. Gente com amor. Com cheirinho de paz e prazer. Com alegria de viver. Com riso no olhar e carinho na alma. E é dessas pessoas que a gente tem que falar. Pois são elas que devolvem o sonho que se perde, nos levam para a estrada de tijolos amarelos - além do arco-íris!

23 julho 2006

Celebração do Inútil Desejo


Por que você me faz
Andar sem rumo agora

Se não existe sentido
Pra nossa falta de destino
?


Por que você me faz
Andar na contramão

E ver em mim pedaços
Que eu nunca conheci?


O que eu preciso saber
Pra te ter comigo de novo
?
Eu, por exemplo, tatuaria em mim
Todas as telas do mundo
Por um sorriso teu... sincero
Por um sorriso teu... sincero

Por que você me faz
Correr tanto
Se uma flor arrancada
Não sobrevive mas que alguns minutos?

Por que você me faz
Andar pra trás se o mundo
Pára e perde a graça
Quando te vejo assim partindo?

Nem a sede do teu corpo
Bebendo água em outro

Nem os teus desejos coloridos
Me fazem desistir
E me calam a boca...

Por um sorriso teu... sincero
Por um sorriso teu... sincero
Por um sorriso teu... sincero

Celebração do inútil desejo!


(Fernanda Mello e Rogério Flausino)

Eu sei que essa história é mais forte e maior do que eu e você. Nessas horas, preciso tanto de você aqui. Para acender as minhas poucas mas fortes certezas. Preciso de você, que me diz: Será pecado eu te querer? Não sei. Só tenho medo de, um dia, te esquecer. Ou de nunca viver o que temos pra viver.
Não quero isso. Quero acreditar no que me diz. Na sua sinceridade. Nesse destino maluco. Na falta do nosso destino - que agora insiste em separar estradas. Para não perder o que a gente tem de mais bonito: a confiança, a cumplicidade, e o querer-bem - acima de qualquer coisa.

Vou seguir minha vida, mais uma vez. Quando penso em parar e seguir um caminho até você, as coisas não estão como deveriam. Então, tenho que deixar as coisas acontecerem por aqui também.

Não sei se seriamos felizes nesses Km's todos que nos separam. Nunca quis levar a sério a gente justamente por isso. Mas não deu. Assim tudo aconteceu. Não levei a sério a história, mas ela me levou a sério. E sempre prefiro arriscar. Penso em investir. Sou adepta aos investimentos de risco. Porque quando vejo que quero uma coisa. Quero. Planejo ir ao encontro disso.

Estamos, mais uma vez, em opostos. Quando a sede do meu corpo bebe água em outro, você pensa em mostrar o que quer. O mesmo acontece comigo. E tudo se repete. As coisas acontecem. As pessoas aparecem, a gente se joga na vida de outras. A gente traz outras pessoas ao nosso caminho. Mas nunca nos separamos de fato. Estamos ligados. Não por acaso, você mesmo diz. Porque essas coisas fogem do nosso controle.

Tudo bem... mas eu sinto raiva, sinto um misto indecifrável de re-ações - e me trazem a idéia de esquecer o que está longe dos olhos. Viver o que aqui está. Mil histórias que aparecem, que me arrebatam, que não consigo levar porque não entraram em sintonia com o que desejo para mim. Mas que, ainda assim, são possíveis.

Todas as coisas possíveis e impossíveis podem ser sonhadas e acontecer. Basta gente querer muito e perseverar. Mas é preciso alimentar o sonho. Alimentar os desejos com palavras e ações. E apertar o ENTER de nossas vidas, nem que seja para seguir em frente.

22 julho 2006

Coração Na Mão - Uma VIAGEM de Certezas!



Viajar sempre é bom. E nada melhor do que voltar de viagem também. As luzes passavam rápidas. Eu me afastava rapidamente delas ou elas de mim? Não sei. Só sei que, no pensamento, mil idéias giravam. Futuro que vira presente e já é passado. E eu, ali, olhando a imensidão do céu - já se enchendo de estrelas. Pequenininha. Apertei a mão da minha mãe que me acompanhava. E mais pequenininha me senti. Isso é amor que não acaba mais.

Que tudo! Ela não sabe, mas me dá luz em cada toque de mãos. E quantos dias eu entrei no meu apartamento pequenininha - e virei um gigante só de pensar nos seus abraços de sol e força. Como hastes que nos sustentam. Como holofotes e flashes - iluminam e brilham.

Conversei com Deus. Paz. Muita Paz. Caminhar na vida é difícil. A gente precisa sempre lembrar: quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir! Peço sempre a Deus que me mostre o caminho de mim mesma, para que nunca me perca. Para que saiba sorrir. Para ser acima de tudo uma pessoa simples - sem essas frescurites de alma e ego - e valorizar as pessoas que cruzarem o meu caminho. Precisamos sempre das pessoas. Ninguém caminha sozinho.


14 julho 2006

Cinética!!


Nem todos os dias são iguais. Eles nunca são na verdade.
Ontem tive um acesso de cinética. Levantei da cama às dez da noite, entrei numa calça, coloquei o moleton (yes! eu uso moleton - e isso me lembra os tempos de colégio), um casaco grosso e sai debaixo da garoa à casa de uma amiga.
Amizade é uma coisa engraçada. É justamente quando você se sente perdido, em meio aos papéis da vida, que eles estão lá pra mostrar quem somos nós.
Graças a Deus, essas pessoas existem! Pra ajudar a gente a limpar a alma! A ficar feliz!

12 julho 2006

Palavras Soltas Em Um Novo Silêncio

Palavras. Num momento, elas são como tinta numa tela. Eu teço as minhas histórias sem cabimento. Minha exagerada imaginação. Meus desejos. O que elas querem de mim? Não sei. Só sei que sem elas não vivo. Não consigo.

Hoje, a garota aqui não está nada bem. Aliás, estar só neste apartamento, me faz entrar em contato com os meus fantasmas. Vários. Tem coisas que não consigo me livrar. Não posso ficar olhando o passado, nem esperando que as coisas aconteçam. Preciso fazer acontecer. Mas tem horas que o combustível acaba. Penso, então, em minha mãe. Nessas horas, ela me dá as forças que preciso. E nem sabe disso. Quando penso que, nos piores momentos de nossa vida, ela se levantou, olhou pro céu e seguiu em frente - eu vejo que as minhas dificuldades ainda são pequenas e não posso me atrever a ficr choramingando pelos cantos.

Eu tô aqui. Apartamento só meu. Acho que precisava de férias. Férias de todos. Ficar só. Desculpem, amigos, mas preciso disso. Olhar as paredes e pensar que um dia desejei estar aqui. E agora estou. Consegui. Tenho a minha casa, o meu carro, a minha faculdade, os meus amigos (velhos e novos) e uma família que me ajuda a ser quem sou. Só me falta alguém para complementar a minha felicidade. Mas não tem nada não. Um dia ele aparece. Ás vezes me engano achando que já o encontrei. Só que - se ele realmente fosse o meu amor - estaria comigo, com certeza.

Se relacionar com as pessoas é algo diferente. Eu não tenho medo das diferenças. Gosto delas. Tenho paixão pelo que é novo. Quero viver histórias. Mas sempre que encontro alguém, ele está numa fase diferente da minha. E é difícil entender isso. É difícil aceitar que as pessoas não querem estar com a gente. E também é complicado quando não queremos estar com quem nos aparece pelo caminho.

Tenho conversado esses dias com uma amiga. Estou só mas não solitária - o que é bem diferente. Conversamos sobre muitas coisas. Mulher tem assunto que não acaba mais. E, é claro, homem está sempre no assunto. Invariavelmente.

Dessa vez, conversamos sobre identidade. Sei que nos meus 27 anos, ás vezes, não tenho certeza de quem sou. Aqui nessa cidade pelo menos. Algumas coisas têm acontecido. E eu não sou eu. Como pode isso? Eu não tenho a mesma espontaneidade de salvador. Não consigo entender as pessoas. Uma hora estão do seu lado. No outro momento atacam seu território. Se é que isso existe mesmo.

Ainda há muito o que conhecer. Eu sei que o ser humano está sempre se reciclando e se tornando outra pessoa. Mas eu não sei até quando a gente se transforma. Deve ser sempre. Porque estou sempre mudando. Mudando meus quereres. Mudando minhas escolhas. Mudando as minhas idéias. E isso é tão rápido. Cada vez tão rápido que tem me causado espanto.