29 setembro 2006

PRIORIDADES!


Deixa pra lá... É só isso. Quem sabe entende. A vida segue. E a gente deixa pra lá o que não quer ser encontrado. A vida é uma escolha. Chegou a hora de fazer algumas. As minhas prioridades são divergentes das suas. E já que a coordenação do evento é sua - fique com ela. Deve lhe fazer melhor. A mim... uma coordenação não é tão importante. Mas como já disse: São prioridades. E eu talvez não devesse ter priorizado tanto, não é? Mas isso não é importante - e eu comecei a aprender com você... E vou conseguir fazer com que as coisas mudem na escala das minhas escolhas... Você está me ajudando muito. Obrigada pelos ensinamentos.
Agora, simplesmente...
Deixa pra lá.

28 setembro 2006

SERES INACABADOS


Sempre disse que as coisas não são fáceis. Por mais que a gente possa falar que são depois da batalha. Sempre tive que lutar para ter o que precisei. E nessas horas, por mais doce, por mais sensível que se seja, a gente tem que tomar posições e atitudes incisivas. Olhar em frente e seguir. Tentar escutar os sinais do coração - mas unir a razão. Dar as mãos ao desconhecido. Arriscar para poder crescer mais. Talvez não alcançando o que desejou. Mas, justamente por isso, aprendendo a amadurecer. Perder pode ser ganhar. Pois nem só de conquistas se vive. Somos construídos por derrotas também.
Há dias em que acordo com a sensação de que não há muitas escolhas que me estimulem a seguir em frente. Os sinais são imensos para desistir dos meus desejos, sonhos, paixões, pessoas. Mas, no meio da luta real, vejo tantos mistérios. Tantas saídas. Tantas risadas escondidas. Milagres que me chamam. Milagres de todo o dia.
Descubro então o colorido do mundo. No sorriso que me cativa. Nas palavras que me cercam de todas as maneiras. Nas pessoas que me dão o que me falta. Calor para os dias gelados.
Assim foram esse dias...
Acordar. Não querer levantar. Esperar. Caminhar sob o vento gelado. Ver milhões de prontuários sendo colocados na sua frente. Esperar...
Ouvir a "Dra. Bailey" perguntar se o colega - que não encontrava o leito - tinha alguma problema... se havia nascido quadrado - que ele se virasse até achar.
Os prontuários se acabaram. E lá estava eu num P.S. superlotado. Pessoas amontoadas nas macas. Corredor cheio.
- Hei, você aí... fica com o leito 07.
- Leito 05 é o seu.
E lá vou eu para o pós-cirurgico. "Dra. Bailey" escolhe o 7B pra mim. Agarro o prontuário. Nome, leito, ala... Lá vou eu.
Paciente ótima. Acompanhante maravilhosa. Tivemos uma longa conversa nessa manhã. E, ao final, missão cumprida. Nada paga as coisas que ouvi daquela moça e sua mãe. Nada paga os abraços. As palavras. O calor. E, no meio da cidade fria, um coração quente. Cheio de riqueza. Com a certeza de que - no meio de um ambiente de doenças - há pessoas lindas em suas pequenas-grandes almas. Certeza de que aquela feirante - com o seu relato - tinha me feito uma pessoa melhor e mais feliz naquela manhã.
Por mais que acorde vendo obstáculos, as recompensas são maiores. E a gente vai em frente nesse jogo: em que pessoas reais - precisam de palavras reais, de dedicação... Humanidade. E também da eficiência do nosso trabalho, das nossas horas de estudo, do nosso pequeno conhecimento que seja.
Depois, na discussão dos casos, pensei nas coisas que abdiquei para estar ali. Naquela minha frase num email "amarelado" de tão envelhecido: "Nós somos a soma das mudanças de nós mesmos". Que vão nos moldando, esculpindo, transformando-nos nesses seres sempre inacabados e felizes - mesmo que nem tudo seja tão fácil!

24 setembro 2006

Inevitável. Como histórias que aparecem do nada. Você. Para entender as idéias malucas que me acometem. Para sanar os males que me abatem. Abrir o sorriso na alma. Viver numa intensidade muito maior do que sempre. Ouvir sim no lugar dos nãos. Carinho de palavras. Enquanto os gestos não chegam. Enquanto sou contraditoriamente paradoxal.

21 setembro 2006

SALVA-VIDAS!!!


Dias de carinho. Cafuné de palavras. Cafuné com alma. Risadas. Você acorda e resolve encarar a vida. Ela é muito legal. O problema é só a sua gripe. Ela é a anti-social aqui. Mas vamos afogá-la em um mar de comprimidos.
Tudo normal. (Mais risos.) Alguém diz que, num afogamento, você deve dar "um murro" para desacordar a vítima - lá... no meio do mar (vê se pode?!). Agora, além de afogamento, ela passa a sofrer um trauma de face. E você, possível médico, é agressor! (Risos!) Mais uma idéia sem cabimento. Dentre tantas outras. Nova modalidade de salvamento: Socos mandibulares associados a socos precordiais - vai so depender do nível de estresse seu - não do paciente. Mas vamos deixar essas terminologias de lado. A não ser que você seja adepto ao "Clube da Luta"!!!
Você é da paz. Apesar de fazer algumas guerrilhas. Nada muito estratégico. Sem arsenais. Apenas paintball e pistolas d'água. Para estarmos coloridos e molhados no final do dia. Abraçados e felizes. E selarmos a paz entre essas duas mentes inquietas da melhor forma possível.

19 setembro 2006

Miss...

I miss you! The words. The fone calls. Messages. My ideas. Your planes. Destiny.
É... Nada substitui a palavra SAUDADE. Mil idiomas e só o nosso para dizer tudo o que preciso com todas os significados. Todas as idéias. Valeu, Dido!

Bom Dia com Cheirinho de Café!!!


Você acorda. Descobre uma baita dor de garganta. Procura o remédio. Toma. Volta a deitar. Mas ai, você já não consegue dormir. Acorda de vez. Esquenta um leite com nescau. Lembra que, na infância, sua mãe faria uma gemada. E vc tomaria feliz da vida. ô dia bom, era o dia de gemada. Tempo em que não se pensava em infeccçao por Salmonella... hahaha.
O dia começou. Vamos fazer dele melhor. Afinal, você anda negligente... Passou o último domingo sem pegar no livro. Fez mil coisas até que 01H da manhã resolveu estudar mesmo. E Só leu 2 apostilas das 5 que fotocopiou.
Você é um pouco fora dos padrões. Mas não tem nada não. É feliz assim. Aí você "escuta" um bom dia tão lindo. Mata um pouco a saudade. Pára com a sua porção drámatica de Scarlett O'hara por alguns minutos. Esquece a garganta. (afinal, agora é o nariz que insiste em entupir) Começa a entender os hipocondríacos. Um pouco de compreensão pela manhã é sempre bom. Ainda mais porque hoje é dia de PIESC. E você não quer mais se aborrecer com os colegas que não têm compromisso. Hoje você vai só comprar as frutas e fazer uma salada. E passar a tarde mais sorridente e tranquila. E todos vão ficar contentes com você também.
Seu telefone toca... Você precisa se arrumar pois, daqui pouco, vão passar aqui para pegá-la. Aí, você deseja um dia feliz a todos e começa a Luta!
Mil beijos com sabor de carinho e cheirinho de café (estimulante)!!!!

16 setembro 2006

Preciso...


Estou aqui. Na verdade, queria falar de milhões de outras coisas para fugir do que passa na minha cabeça. Tenho sentido falta de alguém. Falta de ter alguém que faça sentido na minha vida. Porque é muito bom ter trabalho, ter amigos, ter família. Só que é também melhor quando a gente chega em casa, toma aquele banho quente, deita na cama e pensa numa pessoa que te faz bem.
Só que - pra ser sincera comigo mesma - ando com medo de me apaixonar pelas pessoas. Engraçado isso né? Eu: Que só sei olhar o mundo com paixão. Me sinto agora assim. Pequenina.
Tenho medo de perder as pessoas por querer tê-las comigo. Isso é muito contraditório. No fundo, acho que assusto, mesmo não sendo nenhum monstro - por esse meu jeito "sem jeito". De demonstrar o meu amor, a minha paixão. De ser intensa. De falar demais. Ou de escrever demais sobre mim, sobre o meu mundo - mas não conseguir dizer metade do que escrevo àqueles que amo. Ou talvez diga... E não seja compreendida como gostaria. Por fazer inúmeras burradas e não entender como deixei que as coisas chegassem em pontos sem retorno.
No final disso tudo, eu sou mais uma pessoa - dentre tantas outras - que gostaria de achar alguém legal para amar. Alguém para exercitar essa arte de ser humano - de tentar melhorar a cada dia. De proteger e ser protegida. Porque há dias em que sou forte como um touro. Mas também há momentos em que sou fina película vítrea. Posso trincar. E preciso da sua ajuda. Preciso de alguém. Ninguém é forte o tempo inteiro.
Nessa arte de morar em cidade distante, aprendi a conviver comigo. Com minhas dúvidas. Minhas certezas. Com minhas loucuras. Meus dias de paz. Com dias de ira.
Aprendi a sobreviver... A enxergar atalhos. Descobrir saídas. Lutar contra monstros internos e externos. Caminhar nos campos floridos do coração. Sobrevoar os espinhos da estrada. Agradecer a Deus sempre pelos obstáculos. Eles têm me feito mais forte, mais humana, mais certa do que quero para minha vida. E quem sabe isso me faça crescer mais como pessoa...
Algumas noites, como essa, têm me feito refletir a cerca do que desejo e preciso. Algumas feridas teimam em não cicatrizar. Em não serem esquecidas assim. Por mais que eu faça todos os procedimentos corretos para não magoar.
Alguns sonhos querem ser sonhados completamente. Não aceitam ficar pela metade. Jogados no meio do caminho. Borrados pelas lágrimas que muitas vezes derramo - como agora. Eles querem o meu sorriso até o final. Querem o meu amor sendo cuidado - com seu devido valor.
E eu quero olhar as estrelas. Andar por outro céu. Tirar os dias sombrios. Ver o sol. Preciso de um dia de Mimo. Aquele dia em que preciso ser mimada. Amada. E lembrada. Dias em que posso retornar ao meu Ninho. Aquele lugar em que os abraços são quentes e carinhosos. Em que os beijos são cheios de verdade e sentimento. E onde o cafuné tem gostinho de paz...
Um grande beijo a todos. Que retornemos ao nosso Ninho sempre que as forças pareçam secar.

13 setembro 2006

SORRISOS...


Pensar em você

(Chico César)

É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá prá ver
Não dá prá esconder
Nem quero pensar
Se é certo querer
O que vou lhe dizer [...]
Se a chuva cai
E o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
E em paz com o mundo
E comigo
E consigo
Se todos os atalhos e caminhos fossem traçados para a gente se encontrar. Se todas as palavras fossem jogadas no silêncio que fica entre nós dois. Se todas as músicas falassem desse "não sei quê" que apareceu. Se eu tirasse todos os Km's...
Esses são dias... Dias de muitas lembranças e poucas palavras. Depois de tantos anos. Tantas histórias. Dos desenhos que guardo num caderno. Das imagens que vêm à minha mente. Da praça antiga - que hoje não é a mesma.

As árvores. As nossas diferenças. A mão que eu colocava no seu rosto - no carro - quando voltávamos para casa. É engraçado que ao mesmo tempo em que nos conhecemos, não nos conhecemos mais. Ou será que nos conhecemos muito melhor do que tantos que achávamos saber sobre nós?
Eu só tenho os meus pensamentos e as minhas palavras. E um silêncio enorme. Tudo isso tem me feito muito bem. Um bem enoorme. Talvez porque você entenda as minhas loucuras. Por não fugir delas. Por dizer tanta coisa e me deixar em silêncio. Por me fazer polissilábica com tanta coisa bonita sobre passado e presente. E sobre um futuro cheio de "bocas sorridentes", como você costuma dizer...
Desejo um dia sorridente, cheio de coisas novas pra vc, Amigo lindo! Beijos no coração. E beijo para todos os que têm histórias para contar... ou para viver - no futuro!

12 setembro 2006

CRASH...


Quando andamos no ritmo veloz da vida, sem olhar muito para os lados, esbarramos nas pessoas. E o que poderia ser um abraço, um olhar de amor, uma paixão... pode se tornar uma série de desordenadas reações sem contexto.

Assisti a CRASH (o filme) esse final de semana. Ele fez pensar em tantas coisas... Não sei é porque estou num momentos em que as reações das pessoas tocam facilmente a minha pele. E eu ando usando pouco filtro solar. Sem me proteger dos raios. Sem.

Tenho andado num ritmo muito veloz. Minha vida pede para reduzir o velocímetro. Olhar as pessoas. Pessoas que eu amo. Que se vão. Que chegam. Que partem para longe. Que ficaram paradas lá, numa outra estação. E eu vou... seguindo. Não querendo me chocar com as pessoas, mas mudar as direções, velocidades e o sentido dos meus encontros.

09 setembro 2006

SEPARATE LIVES


Hoje eu deixo pra vocês uma música linda. A letra dela mostra como as coisas podem ser reais. E, às vezes, não sabemos direito as escolhas do tempo. São contradições que vivemos e escolhas de vidas separadas...

Quem quiser assistir aqui está um link pra o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=z9wVy6goX6k

Separate Lives - Phill Collins

You called me from the room in your hotel
All full of romance for someone that you met
And telling me how sorry you were, leaving so soon
And that you miss me sometimes when you're alone in your room
Do I feel lonely too?

You have no right to ask me how I feel
You have no right to speak to me so kind
We can't go on just holding on to time
Now that we're living separate lives

Well I held on to let you go
And if you lost your love for me, well you never let it show
There was no way to compromise
So now we're living (living)
Separate lives

Ooh, it's so typical, love leads to isolation
So you build that wall (build that wall)
Yes, you build that wall (build that wall)
And you make it stronger

Well you have no right to ask me how I feel
You have no right to speak to me so kind
Some day I might (I might) find myself looking in your eyes
But for now, we'll go on living separate lives

Yes for now, we'll go on living separate lives
Separate lives

07 setembro 2006

MUDANÇA DE FASE




Preciso muito de você. Preciso das pessoas. Algumas mais do que outras. Preciso... E é tão impreciso saber qual o minuto seguinte das nossas vidas. Nossos caminhos que se separam e se entregam. Entregam-se ao acaso. Às nossas idéias e medos. Aos nossos desejos mais secretos e puros.

Quem sabe o seu sorriso me faça mais feliz?! Ter amor e pessoas: melhor remédio para dias cansativos. E eu só queria amar mais. Amar demais. Porque amo adiante. Não sei amar pouco. Amo sem medidas. Larga escala. Além de certo e errado.

Não sei te perder nem prender. Amo o livre. Liberto idéias. E emudeço. Largo as nossas palavras pelo chão. Vejo seu olhar. Lá no horizonte. E deixo o novo entrar.

Não me impeço de olhar o mundo. Não posso parar. Tenho sede. Água da vida. E nunca seca. Fonte de eterno renovar. Abre minha mente. Dá outros rumos ao querer. E sempre mudo.
Eternas mudanças de fase.

05 setembro 2006

Você sabe quem eu sou.
Nem que seja pelas linhas que desejo.
Você tem a dimensão.
Pelas forças que levanto
quando penso que não tenho.

Só sei que estou sempre aqui.
Você no pensamento.
E eu já saí
das suas rotas de vento.

04 setembro 2006

PARA SORRIR!


Talvez eu precise mais de mim. Você também é essencial. Meu projeto inacabado. Não estou pronta. Apenas começo e nunca termino. E há tanto ainda a aprender.

Sei que, durante esses dias, estive ao lado de uma pessoa que não queria ver. Eu mesma, nos meus momentos de decisão. E, nessas horas, não somos bem o que esperávamos, nem o que esperavam de nós. Sou humana. Nos momentos de decisão: Incisiva, direta, reta, imperativa.

Todos nós nos propusemos essas tarefas. Escolha voluntária. Só que, na hora de executar, parece que virou uma obrigação e fiquei com o papel chato de ter que colocar as pessoas para se mexer. Por isso, ouvi o que não merecia, disse o que precisava ser dito, fiz o que precisava ser feito. Sou assim. Quero que tudo dê certo. Faço as coisas acontecerem. Preciso disso. Meu compromisso é meu. Mas quero o seu compromisso também, ou então não me dê sua palavra. Pois o que desejo é conseguir nossa felicidade. Só que para sorrir... PRECISO DE VOCÊ!