27 outubro 2010

Qual é a sua palavra?

 

Assisti ao filme: “Comer, Rezar, Amar”. Recomendo. Em uma das cenas os personagem começam uma conversa sobre a palavra que define lugares e pessoas. Abro então este nosso lugar para definirmos nossas palavras. Para mim, quais as palavras? Lá vamos nós:

Para Salvador: Acolhedora

Para Conquista: Fria

Para os Amigos: Saudade

Para a Família: Tudo

Para os Invejosos: Indiferença

Para alguém especial: Cumplicidade

Para as palavras: Silêncio

Para o sonho: Persistência

Escolha a sua palavra, mude a cada transformação, cresça em todos os sentidos. A minha palavra, no momento, é ACREDITAR.

Qual é a sua?

21 outubro 2010

Primeiro Encontro…

A primeira vez de alguma coisa pode ser agradável, ou trazer à tona momentos que gostaríamos de esquecer para o resto de nossas vidas. O primeiro encontro, por exemplo, pode ser regado de momentos mágicos ou de desencontros desastrosos para ambas as partes.
Encontro 1:
Uma amiga conheceu um rapaz pela internet.
Conversavam todos os dias, noites. Trocaram telefone, continuaram com o contato. Enviaram, um ao outro, fotos. Alguns dias após muitas conversas, o carinha  - já impaciente -  a convida para um barzinho.  No dia do fatídico encontro, ela se arruma na medida do seu possível. Ao chegar lá, dá de cara com o imaginário. Ele começou a conversar com ela no estacionamento, mas nada dele convidá-la para entrar no tal bar escolhido do encontro. Depois de uns 20 minutos de conversa em pé, já encostada ao veículo, ela impaciente mas fazendo de tudo para manter um ar suave, diz:
- Vamos entrar no bar e continuar nossa conversa?
Ele:  - Ah, é… Eu até gostaria mas infelizmente, não pude te falar antes (como não, após 20 minutos de conversa fiada?), mas não vou poder ficar para o nosso encontro pois tive um problema pessoal e preciso resolver ainda hoje.
Ela: – Ah, tudo bem. Beijinhos. Tchau.
E nunca mais eles se falaram pela net ou pelo telefone.
Ela voltou pra casa, meio sem acreditar que isso poderia acontecer.
 Ao ouvir a história, fiquei indignada em como ele conseguiu ser cara de pau de inventar essa desculpa esfarrapada. Não estou aqui para achar que ele deveria namorar com ela sem querer, ou se submeter a situações constrangedoras. Ele, pela foto que vi, é um sujeito até bonito. Agora ela, pasmem, também é bonita! Não é uma modelo de capa de revista, mas quando quer – sabe se apresentar. 
Genteam, será que não dava para sentar no tal bar (que ele mesmo escolheu para o encontro), tomar uma bebida, conversar como sempre conversaram e pronto? Depois dali, o manual de educação em encontros até aceita que ele nunca mais ligue, nem a procure. Mas precisava fazer isso? Não sei o que motiva alguns homens a atitudes como essa. Se puderem, me ajudem com a opinião de vocês.
Encontro 2:
Ela saiu com ele pela primeira vez. Já se conheciam de muito tempo mas estava rolando um clima e resolveram arriscar uma saída. No tal dia, ela estava impecável só que não contava com um convidado a mais. No caminho para o restaurante um besouro adentrou a janela do veículo e entrou no seu decote (Sim, pessoas, o besouro foi mais avançadinho que o pretê! rs). Ela mexia a blusa de cá, cutucava de lá e o besouro dando ferroadas por toda a parte. Até que ela não aguentou, dizendo a ele o acontecido. Com isso, meteu a mão no decote e tirou o atrevido de lá. Claro que o episódio não atrapalhou o “andar da carruagem”, mas ela morreu de vergonha do pretê.
Encontro 3:
Eles se conheceram no São João, começaram a ficar, ele a pediu em namoro e alguns dias depois saíram para tomar um café. Chegando lá, ele ficou se amarrando para entrar na cafeteria e ela sem entender nada. Ao fazer os pedidos, com pagamento antecipado, ele fez: Meu bem, você vai pagar hoje pois ESTOU SEM MINHA CARTEIRA AQUI. Não, pessoas, ele não é adolescente ou criança que anda sem carteira. Tem seus 40 e lá vai, carro, trabalho. Todos já ouviram falar desse caso: O famoso Golpe da Carteira! No primeiro episódio, ela ficou decepcionada mas deixou pra lá, pois em  uns 3 encontros subsequentes, ele não esqueceu a bendita. Só que, depois de um tempo, tornou a acontecer novamente. Ai, amigos, o namoro foi ao fim por essas e outras coisitas mais.
Cada um tem uma história de primeiro encontro desastroso para contar, não que isso seja, necessariamente, o ponto crucial para o fim ou o “não começo” de uma relação. Se vocês souberem de mais, podem me contar, por enquanto fico por aqui e espero que vocês possam esclarecer o que motiva tais comportamentos. Beijão.

19 outubro 2010

Outono de Mim

Eu estou distante de você. Estou distante do mundo em que criamos. Estou em um mundo de adultos, no qual – algumas horas faço parte e, em outros momentos, fujo. Estou me encontrando. Porém por várias vezes já me perdi.

Você sabia que isso aconteceria. Só queria isso: me ver voar. Eu que sempre fui medrosa. Medo ao contrário:de colocar os pés no chão quando o assunto era você.

No dia em que caí dos sonhos, ainda tentei voltar ao nosso lugar. Ainda fiz outros caminhos. Ainda te dei a mão. Mas acabei entendendo que era o momento de seguir em frente.

Hoje, as folhas podem cair mas eu continuo aqui (seguindo), colocando os pés nas nuvens e no coração.

18 outubro 2010

“Mais acumulada que Mega-Sena…”


Todo mundo já ficou na “biela” alguma vez na vida. Chamo de “biela” aquele momento na vida em que nós mulheres estamos sozinhas, solitárias, doidas pra encontrar a cara metade, algumas doidas para “dar”, mas nem os pedreiros da obra ao lado dizem: “Psiiiuuuu!” ou “ê lá em casa”… Assim a vida vai passando e o desespero aumentando. Mas calma, garotas, para tudo há uma solução. 
Quando chega nesse ponto, amiga, é melhor dar uma revisada no que pode estar faltando: no corpo, na mente, na atitude, no visual. Não quero aqui estimular você, amiga leitora, a vestir uma calça de lycra branca com calcinha fio dental e desfilar na porta de uma construção. Ou adotar um figurino estilo Lady Gaga só pra chamar a atenção de algum “pretê”. Afinal você pode acabar encontrando alguém com gosto tão duvidoso ou mais desesperado que você.
Afinal, quem não já ficou “mais acumulada que Mega-Sena” esperando um apostador-ganhador? O problema é que, quando a mulher fica nesse “assanhamento”, o apostador fica desconfiado (não é meninos?) ou até mesmo amedrontados com tamanha responsabilidade.
Então garotas, vamos sossegar a “periquita” e começar a mudar nossas atitudes frente ao mundo, a nós mesmas e frente ao pretê assustado.
Comece a cuidar mais de você. Quando a coisa não está dando muito certo – quando o mercado só tem investimentos de risco, o melhor é investir em você. Vá fazer uma depilação, marque hora no cabeleireiro, curta um pouco suas grandes-sinceras-maravilhosas amigas que o antigo relacionamento não deixava. Matricule-se numa academia, e como diria uma amiga: converta todos os seus instintos libidinosos e desastrosos em uma grande maratona de endorfina.
Pode ser que ao final dessa enorme jornada, alguém encontre o bilhetinho premiado e possa dar uma guinada na vida. Por enquanto, você pode fazer uma mudança na SUA vida! Então, mova-se. E agite antes de usar!