Como um menino, quando acabam sua brincadeira. Assim parecia ele...
Ele a chamou de fria em pleno dia dos namorados. Ele tinha o direito de achar o que quisesse, desde que fosse real. Ela tinha o direito de ser. Era tudo, menos fria. E, se ele se propusesse a conhecê-la melhor, talvez abandonasse toda a arrogância daquele momento. Mas ela pouco se importava com ele. Apenas achou engraçado. Sorriu sozinha. Quem a conhecia sabia que gostava de brincar. Que adora músicas. Que adora cantar. Falar besteiras e viver a própria vida com delicadeza e suavidade. E que aquecia a tudo que tocava com amor.
Quem a vê não diz, mas quem a conhece - de verdade - sabe que ela tem a natureza das correntes. Que é quente nas palavras, nos gestos, nas frases, nos pensamentos e nas mensagens. Sabe que ela gosta de amarrar histórias, desatar nós, procurar objetos esquecidos no fundo dos armários do peito. Que ela sabe dizer o que vai no interior do interior do interior da gente. E, entre ventanias, é sempre Chama.
4 comentários:
Uma chama que não se apaga nem mesmo na ventania... que chama!
Se "ele" não vê assim, quem sabe talvez, seja só chuva.
E respondendo em tempo ainda: eu li sim o pequeno principe !
=D
belo blog, gostei.
um beijo!
Pena que ele se precipitou, e não consegui enxergar todas as qualidades dela... xD
Sou apaixonada pelos seus textos. Tenho que voltar aqui com mais calma. Não ando bem pra escrever e nem pra ler. Não consigo e concentrar bem, sei lá...ando estranha! Beijosss
.. Beta você é sempre um show garota !!! Você é MASSA! Lindo texto.
Beijão,
Postar um comentário