09 dezembro 2006

APRENDER COM AS TEMPESTADES


Sempre aprendi com as tempestades. E, quando as tormentas abatem, o que nos resta é aproveitar aquela água toda. Matar a sede. Acabar com os incêndios internos. Abrir uma fonte pública. Tentar transformar as nuvens. Até que, enfim, um arco-íris possa luzir no céu da alma.

Há dias em que tudo o que não esperamos bate à porta. E você, que não pensava mais em repetições, se vê em meio a uma projeção de fatos que já aconteceram. O jeito, então, é dar um final diferente aos desejos e medos. Cobrir de coragem a mente. Abrir a marcha. Tomar as rédeas do "destino".

Fechar os olhos. Desatar os nós. As coisas são difíceis mas nunca indissolúveis. Para todas as substâncias há um solvente. E tudo encontra solução.

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