Me apaixonei a cada mensagem. Ela e suas idéias.
De repente, estava eu, lá, preso em cada pedaço da história daquela menina. Sim, era uma menina. Cheia de birra. Cheia de brincadeira. Cheia de entusiasmo e magia. E eu, homem com idéias de menino, não queria perdê-la como antes.
Ela era a minha Julia. Sim, Julia Roberts. Sorriso largo. Olhos vivos. Diferente de tudo o que havia encontrado. Ela entrou na banheira do meu pensamento e cantou. En-Cantou a mim. Cantou as suas letras tortas.
Um dia, nós dançamos. Dançamos no final de um filme. A música tocando. O letreiro subindo. E a gente, ali, parados em frente a TV, dançando. Nunca vou me esquecer de tudo o que vivi com ela. A ruiva. A loira. As várias mulheres numa só. Cheia de independência. Cheia de uma coisa que nunca soube muito bem definir... indefinidamente minha!
Ainda guardo no pensamento o dia em que sentamos nas pedras da praia. Conversamos sobre tudo o que vivemos até ali. Não concordei com tudo o que ela quis. Daqui a 10 anos estaríamos prontos para viver o que eu queria viver ali - naquele exato momento. E, no final, acabei concordando com ela. Só lembro de nós quando Nina Simone toca no carro -aquele cd que ela deixou comigo. Quando ouço Madredeus. Quando faço a barba achando que vou encontrá-la. Quando penso que eu só queria "seu tempo extra e seu.... beijo".
Um comentário:
Nossa profundo, não tenho mais o que dizer. Uma linda Mulher é bom demais, Prince é bom demais, Nina Simone é bom demais.....bjus!
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