21 outubro 2010

Primeiro Encontro…

A primeira vez de alguma coisa pode ser agradável, ou trazer à tona momentos que gostaríamos de esquecer para o resto de nossas vidas. O primeiro encontro, por exemplo, pode ser regado de momentos mágicos ou de desencontros desastrosos para ambas as partes.
Encontro 1:
Uma amiga conheceu um rapaz pela internet.
Conversavam todos os dias, noites. Trocaram telefone, continuaram com o contato. Enviaram, um ao outro, fotos. Alguns dias após muitas conversas, o carinha  - já impaciente -  a convida para um barzinho.  No dia do fatídico encontro, ela se arruma na medida do seu possível. Ao chegar lá, dá de cara com o imaginário. Ele começou a conversar com ela no estacionamento, mas nada dele convidá-la para entrar no tal bar escolhido do encontro. Depois de uns 20 minutos de conversa em pé, já encostada ao veículo, ela impaciente mas fazendo de tudo para manter um ar suave, diz:
- Vamos entrar no bar e continuar nossa conversa?
Ele:  - Ah, é… Eu até gostaria mas infelizmente, não pude te falar antes (como não, após 20 minutos de conversa fiada?), mas não vou poder ficar para o nosso encontro pois tive um problema pessoal e preciso resolver ainda hoje.
Ela: – Ah, tudo bem. Beijinhos. Tchau.
E nunca mais eles se falaram pela net ou pelo telefone.
Ela voltou pra casa, meio sem acreditar que isso poderia acontecer.
 Ao ouvir a história, fiquei indignada em como ele conseguiu ser cara de pau de inventar essa desculpa esfarrapada. Não estou aqui para achar que ele deveria namorar com ela sem querer, ou se submeter a situações constrangedoras. Ele, pela foto que vi, é um sujeito até bonito. Agora ela, pasmem, também é bonita! Não é uma modelo de capa de revista, mas quando quer – sabe se apresentar. 
Genteam, será que não dava para sentar no tal bar (que ele mesmo escolheu para o encontro), tomar uma bebida, conversar como sempre conversaram e pronto? Depois dali, o manual de educação em encontros até aceita que ele nunca mais ligue, nem a procure. Mas precisava fazer isso? Não sei o que motiva alguns homens a atitudes como essa. Se puderem, me ajudem com a opinião de vocês.
Encontro 2:
Ela saiu com ele pela primeira vez. Já se conheciam de muito tempo mas estava rolando um clima e resolveram arriscar uma saída. No tal dia, ela estava impecável só que não contava com um convidado a mais. No caminho para o restaurante um besouro adentrou a janela do veículo e entrou no seu decote (Sim, pessoas, o besouro foi mais avançadinho que o pretê! rs). Ela mexia a blusa de cá, cutucava de lá e o besouro dando ferroadas por toda a parte. Até que ela não aguentou, dizendo a ele o acontecido. Com isso, meteu a mão no decote e tirou o atrevido de lá. Claro que o episódio não atrapalhou o “andar da carruagem”, mas ela morreu de vergonha do pretê.
Encontro 3:
Eles se conheceram no São João, começaram a ficar, ele a pediu em namoro e alguns dias depois saíram para tomar um café. Chegando lá, ele ficou se amarrando para entrar na cafeteria e ela sem entender nada. Ao fazer os pedidos, com pagamento antecipado, ele fez: Meu bem, você vai pagar hoje pois ESTOU SEM MINHA CARTEIRA AQUI. Não, pessoas, ele não é adolescente ou criança que anda sem carteira. Tem seus 40 e lá vai, carro, trabalho. Todos já ouviram falar desse caso: O famoso Golpe da Carteira! No primeiro episódio, ela ficou decepcionada mas deixou pra lá, pois em  uns 3 encontros subsequentes, ele não esqueceu a bendita. Só que, depois de um tempo, tornou a acontecer novamente. Ai, amigos, o namoro foi ao fim por essas e outras coisitas mais.
Cada um tem uma história de primeiro encontro desastroso para contar, não que isso seja, necessariamente, o ponto crucial para o fim ou o “não começo” de uma relação. Se vocês souberem de mais, podem me contar, por enquanto fico por aqui e espero que vocês possam esclarecer o que motiva tais comportamentos. Beijão.

2 comentários:

Diógenes Pacheco disse...

Olha... No primeiro caso eu teria sentado. E provavelmente, no mínimo, saia uma amizade. O cara é um cafajeste de primeira, mesmo.

A silenciosa disse...

Pois é, Dido! Também acho que não custava nada sentar e conversar. Mas tem homem que não pensa assim como você não. O negócio é agilizar o que me convém. kkk Beijocas.